quarta-feira, 27 de abril de 2011

Capoeiristas pedem reconhecimento da profissão.



Cerca de 70 capoeiristas lotaram hoje (05/05) os corredores da Câmara dos Deputados. Com coreografias elaboradas e arranjos musicais inusitados, reivindicaram a regulamentação da atividade e o direito à aposentadoria.
Os mestres vieram prestigiar a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Capoeira, com 192 deputados. O presidente, deputado Márcio Marinho, disse que a ideia é fazer com que o poder público valorize mais o capoerista. Ele também pede mais apoio aos projetos sociais feitos pelas associações espalhadas por todo o País, que promovem o combate à violência e às drogas. Em um dos plenários do corredor das comissões, os capoeiristas mostraram uma coreografia que homenageia os pescadores.

Depois, fizeram uma demonstração da capoterapia, a capoeira voltada para a terceira idade, com fins terapêuticos. A festa se espalhou pelos corredores, onde um conjunto de tocadores de berimbaus deu mais um toque de brasilidade à cerimônia.



A Filhos da Corrente, apoia e participa desta movimento, onde estivemos em 2009, juntamente com a FPC, Corrente Libertadora, Anjos do Sol entre outros grupos de capoeira  no congresso do Estado de São Paulo.
Tambem queremos ser reconhecidos profissionalmentee ter salario por nossas aulas.
O apoio de outros paîses ao desenvolvimento da  capoeira e muito superior ao do Brasil.
Podemos visualizar isso no depoimento do Mestre João Grande que saiu da Bahia e foi lecionar capoeira em New York.
 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A exclusão de um capoeirista do seu proprio País...

Bom dia meus leitores.
É com muita tristesa que comunico a vcs que estou disponível para sair do Brasil.
É isso mesmo.
Como posso ter orgulho de um país que não valoriza a própria cultura.
Como posso morar em um lugar onde não me dão valor.
A prefeitura paga XXXX mil reias para um artista estrangeiro, mas a capoeira tem que fazer apresentações e aulas de graça. ( aulas de graça: uma pessoa trabalha de forma sistemática sem nem um tipo de beneficio. Ser voluntário: vc já tem uma renda da qual sobrevive, e nos tempos disponíveis ajuda alguma comunidade).
Sofro muita discriminação, pois sou capoerista, motoqueiro, representante de uma ONG e moro na periferia.
Não quero excitar uma briga de classes, mas escutei de uma senhora que Rico não ajuda pobre, na verdade tudo é apenas estratégia financeira.
Como diz o mestre Toni (Mestre de capoeira do Grupo Senzala do RJ)
" Sou um cidadão considerado e Quero ser qualificado pelo tum do meu tambor,  Meu Pais esta sendo guiado por pessoas estranha, o povo perde e alguem ganha, assim não dá para ser feliz..."


Ass: Magrão capoeira